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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2025

Notícias/Economia

Chamada de "Fábrica de Bilionários", cidade de Santa Catarina quer ajduar outros municípios com geração de emprego

Com investimentos robustos, empresários dispostos a ampliar negócios e um modelo de desenvolvimento que alia crescimento econômico e qualidade de vida, Jaraguá do Sul se transforma em um caso emblemático no Brasil

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Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, deixou de ser apenas mais uma cidade de médio porte com rotina tranquila para se tornar um símbolo nacional de prosperidade econômica. Com cerca de 130 mil habitantes e conhecida pelo perfil organizado e industrial, o município passou a ser chamado de “Fábrica de Bilionários” após a revista Forbes incluir aproximadamente 30 super-ricos — entre bilionários e milionários — com raízes na cidade em sua tradicional lista das pessoas mais ricas do Brasil.

O destaque chamou a atenção do país para um fenômeno raro fora dos grandes centros urbanos: a concentração de fortunas bilionárias em um município de vida pacata, ruas arborizadas e forte identidade comunitária. A base dessa riqueza está diretamente ligada à vocação industrial de Jaraguá do Sul, construída ao longo de décadas com forte influência da imigração europeia, cultura de trabalho, inovação tecnológica e reinvestimento local.

Grande parte desse sucesso tem como epicentro a WEG, uma das maiores multinacionais brasileiras do setor eletroeletrônico. Fundada em 1961 em Jaraguá do Sul, a empresa nasceu da iniciativa de três empreendedores com formações distintas: o eletricista Werner Ricardo Voigt, o administrador de empresas Eggon João da Silva e o mecânico Geraldo Werninghaus. As iniciais dos sobrenomes deram origem ao nome que hoje é sinônimo de potência industrial global.

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A expansão da WEG e de outros grupos empresariais ligados à cidade não se limita às fronteiras municipais. A prosperidade começa a irradiar para municípios vizinhos, como Guaramirim, que tem cerca de 50 mil habitantes e já vive a expectativa de um dos maiores investimentos privados de sua história. Circula no meio empresarial e político a informação de um aporte próximo a R$ 1 bilhão para a construção de uma nova fábrica, com início das operações previsto para 2026.

A expectativa é que o complexo industrial entre em funcionamento pleno a partir de 2028, impulsionando ainda mais a economia regional, gerando empregos, atraindo fornecedores e fortalecendo a cadeia produtiva local. Paralelamente, expansões industriais também estão previstas para a própria Jaraguá do Sul, reforçando seu status de cidade multibilionária e consolidando sua posição como um dos principais polos industriais do país.

Com investimentos robustos, empresários dispostos a ampliar negócios e um modelo de desenvolvimento que alia crescimento econômico e qualidade de vida, Jaraguá do Sul se transforma em um caso emblemático no Brasil. A antiga cidade pacata do interior catarinense agora ocupa o centro do noticiário econômico nacional, não apenas pela quantidade de super-ricos que abriga, mas pelo impacto regional e pelo potencial de continuar formando novos nomes na elite empresarial brasileira.

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