O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista recente, que a população mais pobre do país deixou de ser lembrada apenas em períodos eleitorais com o retorno de seu governo ao comando do Brasil. Segundo o chefe do Executivo, durante muitos anos, os mais vulneráveis foram tratados como “invisíveis” pelo poder público, situação que, de acordo com ele, começou a mudar a partir de 2023.
“Por muito tempo, o povo pobre foi tratado como invisível no Brasil. Mas com a volta de um governo comprometido com quem mais precisa, essa lógica mudou”, declarou Lula. Na avaliação do presidente, sua gestão retomou políticas públicas voltadas à inclusão social e ao combate à desigualdade, rompendo com o que classificou como um período de abandono das camadas mais carentes da população.
Ainda segundo Lula, governos anteriores enxergavam o eleitor mais pobre apenas como instrumento eleitoral, sem assegurar políticas estruturantes capazes de garantir dignidade e oportunidades. “Antes de mim, o pobre só era reconhecido em época de eleição”, afirmou o petista, ao reforçar o discurso de que seu governo atua de forma permanente para assegurar direitos básicos.
O presidente também destacou programas sociais e medidas de incentivo à geração de emprego e renda como exemplos do que chamou de “fim da invisibilidade” do povo pobre. Para ele, ações como o fortalecimento de políticas de transferência de renda, investimentos em saúde, educação e valorização do salário mínimo são fundamentais para reduzir desigualdades históricas no país.
As declarações reforçam a linha de discurso adotada por Lula desde o início de seu terceiro mandato, marcada por críticas à gestão anterior e pela defesa de um Estado mais presente na vida da população de baixa renda. O tema deve seguir como um dos principais eixos políticos do governo, especialmente diante do cenário de polarização e das discussões que já começam a projetar o debate eleitoral dos próximos anos.

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