O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a um novo procedimento cirúrgico na próxima quinta-feira (25). A intervenção foi classificada como eletiva, ou seja, não se trata de uma cirurgia de urgência, mas é considerada necessária para evitar o agravamento do seu quadro clínico.
De acordo com informações apuradas, Bolsonaro passou recentemente por uma perícia médica realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal. O laudo apontou que o ex-presidente apresenta hérnia inguinal bilateral — condição que afeta simultaneamente os dois lados da região da virilha — e que demanda correção cirúrgica.
Apesar de não representar risco imediato à vida, médicos avaliaram que a ausência do procedimento poderia provocar complicações futuras, razão pela qual a cirurgia foi agendada.
No âmbito jurídico, a defesa de Bolsonaro chegou a solicitar autorização para que dois de seus filhos, os senadores Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, pudessem acompanhá-lo como acompanhantes secundários durante o período do procedimento e recuperação. No entanto, o pedido foi negado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou apenas que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acompanhe o ex-presidente durante a cirurgia e o período de internação.
Jair Bolsonaro, principal liderança da extrema-direita no país, já passou por diversas cirurgias desde que sofreu um atentado a faca durante a campanha eleitoral de 2018. Desde então, enfrenta recorrentes complicações de saúde relacionadas ao sistema digestivo e à região abdominal.

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