O município de Gandu recebeu com tristeza a notícia da morte do professor Hildebrando da Rocha Vivas, aos 85 anos de idade, na manhã desta terça-feira, (23). Reconhecido como um dos grandes nomes da educação ganduense, Hildebrando deixa um legado que ultrapassa as salas de aula e se confunde com a própria história do município.
Com uma trajetória marcada pela dedicação ao ensino e ao desenvolvimento social, o professor teve passagem emblemática pela Escola Municipal Professora Ceres Libânio e pelo Centro de Ensino Luz e Amor (CELAM), instituições onde lecionou por longos anos. Nesses espaços, formou gerações de estudantes e conquistou o carinho e o respeito da comunidade escolar, tornando-se um dos educadores mais queridos de Gandu.
Além da atuação na educação formal, Hildebrando também se destacou por seu engajamento em causas ambientais e culturais. Ele foi o idealizador do projeto “Rio Acima”, iniciativa voltada à recuperação do rio Gandu, aliando preservação ambiental ao resgate histórico e à conscientização da população sobre a importância do manancial para a cidade.
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Carinhosamente chamado de “Deu” ou “Brandinho” pelos amigos, familiares e ex-alunos, o professor era conhecido pela postura serena, pelo compromisso com o conhecimento e pelo amor incondicional à educação e a Gandu. Sua presença marcou não apenas quem passou por suas aulas, mas todos que conviveram com sua visão humanista e seu exemplo de cidadania.
Hildebrando da Rocha Vivas era casado com a também professora Dionea Vivas, com quem compartilhou a missão de educar e contribuir para a formação social do município.
Sua morte representa uma perda irreparável para Gandu, mas seu legado permanece vivo na memória dos alunos, colegas e de toda uma cidade que reconhece nele um verdadeiro mestre.

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