Só um milagre financeiro conseguirá salvar os Correios de uma provável falência. Tomada por dívidas e más administrações, a estatal precisa levantar, nas próximas duas semanas, R$ 10 bilhões de reais se quiser se manter ativa no mercado.
O valor bilionário, caso consiga, será usado para reequilibrar as contas e retomar sua capacidade operacional, perdida ano após ano em decorrência de serviços fracassados.
A empresa enxerga no governo federal uma luz no fim do túnel e é de lá que vai buscar uma garantia para conseguir o empréstimo até o fim deste mês de novembro. De início, havia uma previsão de que o valor necessário seria de R$ 20 bilhões, mas o valor teve que ser reduzido por causa das altas taxas cobradas pelos bancos envolvidos nas negociações.
Além dos R$ 10 bilhões, os Correios miram ainda um drástico corte nos custos operacionais com a demissão de 10 mil funcionários, que seriam incluídos no Programa de Demissão Voluntária - PDV e reduzir os custos com pessoal em R$ 2 bilhões anuais.

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